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Inteligência Artificial é o presente do varejo


Tablet mostra a tela do Google
A LGPD se aplica ao uso de dados no e-commerce?

Para que as marcas possam prosperar em um mercado altamente dinâmico, é necessária uma dose saudável de reinvenção. Isso porque o varejo está sempre em evolução e o consumidor, mais do que apenas bem informado e hiperconectado, passou a exigir boas experiências em sua jornada de consumo.

Esse é o principal e grande desafio para os varejistas que, para superá-lo, deverão recorrer à tecnologia, em especial à Inteligência Artificial. Isso porque o consumidor é cada vez mais omnichannel e não mais separa o físico do online. É por isso que, quando o cliente pesquisa um produto, vai à loja física apenas para conferir a qualidade e escolhe o canal de compra (seja a própria loja física ou o e-commerce), é preciso que um sistema acompanhe esses movimentos e tenha, minimamente, as informações integradas de estoque para garantir o abastecimento correto e atender a logística de entregas.

Mas isso não é novidade. As marcas já usam a tecnologia predominantemente de três formas, segundo relatório da Fung Global Retail Tech, empresa inglesa de pesquisa para negócios globais de varejo: na personalização das ofertas de itens, no atendimento ao cliente e no gerenciamento de seus estoques.

Contudo, dados do IDC apontam que em 2019, 40% dos varejistas passarão a desenvolver uma arquitetura de experiência ao cliente baseada em IA. Ou seja, aqueles programas de fidelidade que todos conhecemos, ganharão novas e importantes funções, como mapear o comportamento dos usuários e contribuir significativamente para a estratégia das marcas.

Isso porque esse tipo de tecnologia se mostra indispensável para conhecer o consumidor e seus hábitos de compra, contribuindo no aumento do ticket médio por meio da oferta de itens correlatos. Pegamos como exemplo o programa de fidelidade do Pão de Açúcar, o Pão de Açúcar Mais, que conseguiu reunir informações de 13 milhões de clientes e converteu os dados em perfis de comportamento com a ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial. Com isso, o GPA conhece em profundidade quem são seus consumidores e consegue criar campanhas segmentadas, consequentemente, assertivas e que geram uma conversão de vendas ainda maior.

Esse movimento, contudo, tende a exigir muito mais das marcas e um comando integrado de todo o negócio, passando pelo reconhecimento e identificação dos consumidores, criação de campanhas de marketing, até a regulação de preços, a estocagem de produtos e a logística de entregas. Por isso, é cada vez mais importante entender a importância e o funcionamento da Inteligência Artificial que, ainda que engatinhando, já é a realidade do varejo nacional.

Além do prisma comercial

A Inteligência Artificial também está sendo vista como uma estratégia de negócios para as empresas, pois, de acordo com pesquisas do relatório da Tata Consultancy Services, ela proporciona uma redução de custo de até 75% e permite a apuração de menores riscos em suas atividades.

Isso porque, de algum tempo para cá, a IA passou a ser um facilitador de crescimento das empresas, de modo que muitas delas estão apostando na informatização de suas atividades e criando suas plataformas digitais. Neste contexto, as empresas estão aprendendo a explorar como a Inteligência Artificial pode ser aproveitada para melhorar a atividade organizacional e acelerar a tomada de decisões.

O que a IA mostra, além do prisma comercial, é que também pode aumentar a eficiência das atividades empresariais, como por exemplo, acabar com os processos repetitivos ou tarefas que hoje são realizadas por pessoas e que requerem tempo demasiadamente longo. Ao invés disso, a tecnologia pode tomar conta de tais tarefas e realizá-las de forma mais eficaz e prática.

Imagine datas de pico como, por exemplo o Natal e a Black Friday, quando aumenta o fluxo de consumidores nas lojas físicas e as lojas online precisam aumentar o seu efetivo em call center para atender a grande demanda. Com a IA, as marcas estão encontrando alternativas e alcançando benefícios como a redução de custo operacional, a melhoria na eficiência e também a automatização de processos.

Um outro exemplo ainda mais próximo do nosso cotidiano e que foi elaborado de forma a evitar os processos repetitivos e tarefas demoradas é o software Siri, desenvolvido pela Apple. Siri é uma assistente virtual que ajuda seus usuários a realizar diversas tarefas apenas por um comando de voz: ela te dá a localização de hospitais, restaurantes, postos de gasolina próximos, realiza ligações para os contatos da sua agenda telefônica ou ligações de emergência para polícia e bombeiros e até fornece informações das mais diversas que ela mesma procura no Google.

A Inteligência Artificial nas empresas pode ser utilizada como recurso 7competitivo, proporcionando aumento da eficiência dos serviços e da produtividade com diminuição de custo, de dinheiro e de tempo.

Assim, a bem da verdade é que já estamos nos deparando com o futuro, não podendo ignorar tantos benefícios dele decorrentes, devendo assim integrá-lo nas atividades empresariais e cotidianas, a fim de que seja cada vez mais em prol da nova era digital nos negócios tanto para empresas, quanto para consumidores.

É preciso ter em mente que a integração entre pessoas e tecnologia se torna cada vez mais necessária, sem que isso signifique a desvalorização do trabalho humano. A interpretação a ser feita é a de que a tecnologia veio como forma de complemento, de auxílio, podendo transformar os negócios e otimizar o tempo das pessoas. Problemas comuns como falta de estoque, campanhas mal direcionadas e mal atendimento estarão com os dias contados. Afinal, com a Inteligência Artificial o varejista não só saberá o que está acontecendo, mas, principalmente, o que virá a seguir.

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